Guilherme Fontes e seu polêmico “Chatô”

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Prestes a finalmente lançar o filme ‘Chatô, O Rei do Brasil’, um ambicioso projeto de filme que, ao longo dos últimos 20 anos, se transformou em uma das mais longas e polêmicas produções da indústria cinematográfica brasileira, o ator, diretor e produtor Guilherme Fontes dá uma entrevista exclusiva a Geneton Moraes Neto, para a GloboNews.

Com objetividade, Geneton pergunta sobre todas as polêmicas que envolvem a gravação da biografia de Assis Chateaubriand, o jornalista que trouxe a televisão para o Brasil e comandou um império de rádios, TVs e revistas. Da captação e alocação dos recursos obtidos às iniciativas megalomaníacas, como a de trazer o diretor e produtor norte-americano Francis Ford Coppola para o Brasil com toda a família e o aluguel de um castelo na França para ser usado como locação. Falam ainda sobre os bastidores, as suspeitas de disputas amorosas como motivação de ações da justiça e queixas contra uma suposta perseguição da mídia.

Guilherme garante que o filme custou o equivalente hoje a R$ 8 milhões, “muito menos do que se imagina”, ele afirma, entre dinheiro público arrecadado e o investimento dele próprio, cerca de R$ 3,4 milhões, dinheiro que acumulou fazendo suas últimas novelas. E faz questão de ressaltar que esse investimento não resultará apenas no longa-metragem que será exibido nos cinemas, mas em outros 27 documentários em parceria com o GNT. “Se errei, meu erro foi acreditar que eu podia confiar no governo brasileiro, no Ministério da Cultura da época”, diz o diretor. “Virei o principal alvo do meu personagem. Chatô foi um difamador profissional, vocês acham que eu sairia ileso dessa?”, compara, brincando.

Guilherme justifica que demorou apenas três anos para captar 80% do filme e 15 anos para captar os 20% restantes. Ele nega a dívida de 80 milhões de reais com o Tribunal de Contas da União e diz que já está recorrendo. Providenciou um levantamento monetário referente a todas as notícias que saíram nos jornais sobre o filme nos últimos anos, “todas mentirosas”, segundo ele, para rebater essa acusação. Está feliz com o resultado do filme, diz que espera que a carreira de diretor esteja apenas começando e revela a participação e a importância de Coppola no longa.

Confira a entrevista completa no GloboNews Play.

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