LAURA FINOCCHIARO apresenta o belo “On-Off” no Rio !

Autora e instrumentista que, 35 anos atrás, fundia pop com eletrônica, Laura Finocchiaro abre baú de inéditas em show que vai render o primeiro “ao vivo” da artista

 No início dos anos 80, com o país  em gradual abertura política e o pop em ascensão, uma mulher fazia canções em que misturava sonoridades até então inusitadas – e que ganhariam  as pistas. A ponto de levá-la a ser apontada como um dos pontos altos do Rock in Rio II (numa noite que contou com feras como Santana e o hoje saudoso Prince) e a cantar para um público de 500 mil pessoas na Parada LGBT de São Paulo, em 2001. E chamou a atenção da imprensa antenada e de nomes como Tom Zé, Cazuza e Caio Fernando Abreu, dos quais veio a ser parceira musical. E foi cantada por Ney Matogrosso (“Tudo é amor”, com Cazuza), Elza Soares (“Hino à diversidade, com Glauco Mattoso, na supracitada Parada LGBT), Vange Leonel (“Linha esticada”, com Cilmara Bedaque) e Edson Cordeiro (“Amor de Rua”, com Leca Machado). E quem é essa mulher? É a gaúcha Laura Finocchiaro, que, em fevereiro deste ano, deu início às celebrações por seus 35 anos de carreira com uma série de shows no Rio, de onde andou afastada. E Laura tem se aproximado também de artistas de diferentes gerações para fazer o que ama: compor. E essa lavra de canções inspirou o show “On-Off”, que será gravado ao vivo, dia 30 de setembro, no Centro Musical Carioca Artur da Távola, na Tijuca. O show terá as participações da cantora Patrícia Mellodi e do baixista Markus Britto.  

 O resultado da gravação estará disponível em todas as plataformas digitais em 2018, numa parceria entre a Sorte Produções, selo da artista, a Mutante Produções e a Mancuzo Entretenimento. Acompanhada pela potente Banda Larga, Laura apresenta canções majoritariamente inéditas, numa roupagem que casa muito da sonoridade acústica e visceral do rock com os timbres da música eletrônica. E o nome da banda não é mero eufemismo. Está ainda mais larga com a entrada do guitarrista Alexandre Valladão, que foi professor de muitos nomes consagrados na cena pop-rock. E o som que já era vigoroso está ainda mais robusto. “O trabalho está maduro, com uma cara de pop-rock brasileiro, cheio de personalidade e fora de muitos padrões vigentes”, entusiasma-se Laura.

 No repertório, canções como as poéticas “Olhos fechados” e “Lua de Janeiro”, nas quais a artista pôs melodia em poemas de Jorge Salomão e Christovam de Chevalier, respectivamente. Na mesma safra de  inéditas, a bem-humorada “Clonada”, canção na qual se inspirou numa história real, e a furiosa “Q.I”, criada em parceria com o poeta Celso Madruga. Em momento intimista, o show apresenta a singela “Luz de Mercúrio”, parceria única entre Leca Machado (letrista mais freqüente no cancioneiro da artista) Laura e sua irmã, a baixista Lori F, que saiu de cena precocemente, tendo sua vida interrompida nos anos 90.  É também de Leca a letra de “Sem sinal”, canção romântica na qual as autoras flertam também com a música caipira, mostrando que o caldeirão de influências de Laura é vasto. Mais do que isso: vigoroso e jovial.

Serviço: Show “On, off” —  Laura Finocchiaro

 Data e hora: 30 de setembro, sábado, às 19h30m

 Local: Centro Musical Carioca Artur da Távola (R. Conde de Bonfim, 824, Tijuca. Tel: 3238-3831)

 Ingresso: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)

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