Abajur Lilás !

Abajur Lilás

Em 2015, um dos maiores dramaturgos brasileiros, Plínio Marcos, comemoraria 80 anos de vida. O diretor Renato Carrera e a VIL CIA., depois de mais de dois anos de estudos, homenageiam o autor com a montagem de ABAJUR LILÁS. No elenco estão Andreza Bittencourt, Laura Nielsen, Larissa Siqueira, Higor Campagnaro e Eber Inácio.

 Considerada uma de suas obras primas junto ao trio de peças “Barrela” – “Dois Perdidos Numa Noite Suja” – “Navalha na Carne”, ABAJUR LILÁS foi escrita em 1969 e censurada pela ditadura em 1975, num episódio que entrou para a história da resistência do teatro brasileiro.

 Em 2015 se completam os 40 anos do manifesto da classe teatral contra a censura de “O Abajur Lilás”. Na época, o manuscrito foi escrito e lido por atores em todos os teatros, antes de cada um dos espetáculos que estavam em cartaz na cidade. A classe teatral organizou várias manifestações de protesto contra a censura da peça, e grande parte das companhias teatrais não trabalhou na quinta-feira dia 15 de maio de 1975, data da proibição da peça. E durante as semanas seguintes, foi lido um manifesto contra a censura, em todos os teatros, antes do início de cada espetáculo.

 “Quando foi que você assistiu a uma montagem de “Abajur Lilás”? Pergunta que vem norteando e movimentando o projeto desde sua idealização. Uma montagem que prioriza a força do texto e dos atores e que traz ao palco o conflito de personagens que vivem à margem da sociedade, colocados em cena por este grande autor, pouco encenado nos palcos brasileiros. Encenado num ambiente úmido e escuro, o texto nos mostra personagens sem saída e sem lugar, numa linguagem forte e intensa. A tragédia da miséria e da vida são colocadas sobre estas  três prostitutas,  submetidas ao poder do cafetão homossexual, que abusa do terror psicológico e físico, para mantê-las ali presas e sob seu teto, enclausuradas nesta merda de vida com a qual estão submetidas.”, afirma o diretor Renato Carrera.

 

A peça conta a história das prostitutas Dilma (Andreza Bittencourt), Célia (Larissa Siqueira) e a recém-chegada Leninha (Laura Nielsen). As três vivem confinadas num cubículo onde são arrendadas pelo cafetão Giro (Éber Inácio), que vive acompanhado pelo segurança Osvaldo (Higor Campagnaro), na verdade um sádico torturador. Dilma é uma mulher sofrida e só aceita as condições desumanas em que vive por causa do filho que precisa sustentar. Célia, revoltada e explosiva, bebe todos os dias e quase não rende na noite. A chegada de Leninha deflagra o conflito entre elas. Célia não aguenta a pressão e as ameaças de Osvaldo, e propõe um plano para Dilma e Leninha: matar Giro e ficar com o prostíbulo, sem cafetão e sem Osvaldo. Mas as coisas não saem como o planejado.

SERVIÇO

ESTREIA: dia 18 de setembro (6ªf), às 19h

LOCAL: Teatro Sesc Ginástico – Av. Graça Aranha, 187 – Centro, / RJ Tel: (21) 2279-4027

3 APRESENTAÇOES: de 18 a 20 de setembro (6ª a domingo)

Dias 18 e 19 às 19h / dia 20 às 18h

INGRESSOS: R$20, R$10 (meia entrada), R$5 (associados Sesc)

CONTINUAÇÃO: a partir de 25 de setembro(6ªf), às 20h

LOCAL: Sesc Tijuca – R. Barão de Mesquita, 539 – Tijuca / RJ  Tel: (21) 3238-2139

HORÁRIOS: 6ª a domingo, sempre às 20h

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 18 anos / DURAÇÃO: 90 min / TEMPORADA: até 1º de novembro

INGRESSOS: R$20, R$10 (meia entrada), R$5 (associados Sesc)

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