Ângela Vieira é “Santa”

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Se “Santa” tivesse que ser definida em uma palavra, seria “solidão”. O mote da peça está relacionado diretamente à personagem de Ângela Vieira, que, em uma espécie de encontros e desencontros consigo mesma, vive às margens das lembranças de um antigo amor, interpretado por Guilherme Leme Garcia, num espetáculo que tem a dança como fio condutor.

— De cara, eu disse à Ângela que gostaria de vê-la dançar. Afinal, ela foi bailarina do Corpo de Baile do Municipal, e é algo que exploramos muito no espetáculo. Desde o princípio, a ideia era mesclar artes plásticas, música e dança — explica Guilherme, que também assina a direção da peça que estreia neste sábado, no Teatro Tom Jobim.
Apesar da solidão, a personagem de Ângela não é uma mulher triste.

— A solidão, às vezes, faz bem. E é isso que procuramos explorar, remetendo às emoções da personagem ao se lembrar deste ex-amor que agora é um amigo — explica o diretor.

Guilherme e Ângela se reencontram no palco cinco anos depois de “O matador de santas”, que ele também dirigiu. Apesar da diferença na temática, ele conta que a personagem feminina possui as mesmas características em ambas as montagens.

— Minha proposta é de releitura. Nos dois casos, estamos diante do universo de uma mulher muito madura — conta o diretor.

Em setembro, último mês previsto para a peça estar em cartaz, Guilherme será substituído no palco por Antonio Negreiros.

SERVIÇO

“SANTA”-Espaço Tom Jobim-Jardim Botânico

Direção de Guilherme Leme Garcia./Elenco : Guilherme Leme Garcia e Ângela Vieira

Horário: sábado às 21:00h / domingo às 19:00h
Ingresso: R$40,00 (inteira) / R$20,00 (meia)
Classificação indicativa: Livre
O espetáculo não terá intervalo, nem lugares marcados.

A sala abrirá 5 minutos antes do horário e terá 5 minutos de tolerância.

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