ALDIR BLANC 70 ANOS “Bom de se Ouvir, Bom de se Aldir”

Homenagem aos 70 anos do letrista, cronista e escritor Aldir Blanc traz shows de João Bosco, Zé Renato e Leila Pinheiro ao CCBB RIO dias 16, 17 e 18 de junho

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É de autoria de Chico Buarque o texto “Aldir Blanc é uma glória das letras cariocas. Bom de ser ler e de se ouvir, bom de se esbaldar de rir, bom de se Aldir”, que inspirou o título dessa série musical Aldir Blanc 70 Anos – Bom de se Ver, Bom de se Aldir que chega ao CCBB Rio. Homenagem inédita a Aldir Blanc – um dos mais importantes compositores da história da MPB que completa 70 anos no dia 02 de setembro e 52 anos de carreira – com apresentações de João Bosco (16 de junho, quinta), Zé Renato (17 de junho, sexta) e Leila Pinheiro (18 de junho, sábado) especialmente criadas para este projeto.

Aldir Blanc : 70 Anos
Aldir Blanc : 70 Anos

 Apresentado no CCBB de Belo Horizonte em 2014, com enorme sucesso, traz um primoroso retrato audiovisual com direção de Solange Kafuri. Projeções de fotos, depoimentos em vídeo e trechos de letras recitados em off por Vera Mello, grande intérprete de seus textos, integram o roteiro único de cada apresentação que repassa a carreira, família, parceiros e amigos do poeta . 

 Grande parceiro de Aldir, João Bosco – que também completa 70 anos no dia 13 de julho –, abre os trabalhos com o show de voz e violão “Compatibilidade de gênios – Aldir Blanc e João Bosco”. O roteiro assinado por ele compõe, pela primeira vez, um show dedicado só à obra feita a quatro mãos pelos dois. Entre os sucessos reunidos, “O Bêbado e a Equilibrista”, um dos símbolos da luta contra a ditadura na voz de Elis Regina, e ainda “Incompatibilidade de Gênios”, “Linha de Passe”, “Bala com Bala” e “O Mestre Sala dos Mares”.

 No segundo show é a vez de Zé Renato com “A poesia com muitas notas – Aldir Blanc e seus Ilustres parceiros”. O repertório traz composições de Aldir com outros de seus fiéis parceiros, como Moacyr Luz, Guinga, Cristovão Bastos, Djavan, Paulo Cesar Pinheiro e Silvio da Silva Junior. Entre elas, “Resposta ao Tempo” (Aldir Blanc/Cristovão Bastos), tema da minissérie Hilda Furacão com a gravação de Nana Caymmi, e “Cinquenta Anos” (Aldir Blanc/Moacyr Luz), “Saudades da Guanabara” (Aldir Blanc, Moacyr Luz e Paulo César Pinheiro), gravado por Beth Carvalho, e “Aquele U” (Aldir Blanc/ Djavan).

 Leila Pinheiro faz a noite de encerramento com “Nas trilhas do coração – a sensibilidade do letrista e escritor”. Três blocos compõem a apresentação: “Cronista apaixonado”, “Amor pela família” e“Poeta/Jornalista”. Os dois primeiros mostram o lado doce e romântico de Aldir, que embora seja visto como um artista contestador e de posições fortes, é antes de tudo (e sobretudo), um apaixonado e muito intenso. O lado cronista será representado por sucessos que são verdadeiras  crônicas, como “Querido Diário”, “Miss Suéter”, “Incompatibilidade de Gênios” e “À Nível de” (sucessos de Clementina de Jesus). Notória admiradora do trabalho de Aldir, Leila tem um CD lançado, “Catavento e Girassol” (96), exclusivamente com as composições do compositor em parceria com Guinga.

 A direção musical e os arranjos (todos novos) para os shows de Zé Renato e Leila Pinheiro são de Itamar Assiére e a banda vem com Jurim Moreira (bateria), Alex Rocha (baixo elétrico), Zé Carlos (violão e guitarra), Marcelo Bernardes (sopros) e Itamar Assiére (teclado).

 Bom de se Ouvir, Bom de se Aldir, realização da MPB Marketing e Produções Artísticas, nasceu da paixão de suas sócias pela obra de Aldir Blanc. A diretora Solange Kafuri e sua filha, a produtora Giselle Kfuri, sempre estiveram ligadas à obra de Aldir. Giselle é a idealizadora do projeto e cresceu com suas letras, crônicas e textos de jornais por perto desde criança, relação que se intensificou ainda mais no período em que cursou faculdade de jornalismo. “A obra de Aldir é uma das mais ricas da música brasileira. Ele é um gênio”, diz Solange Kafuri. “Este é um projeto emocional, sobretudo. É preciso trazer à tona e mostrar para as novas gerações a riqueza e contundência da arte produzida por ele”.

 O texto do folder, escrito pelo jornalista Luiz Fernando Vianna, menciona outra importante participação no projeto – “Fechando essa corrente afetiva está Mello Menezes, responsável pela ala visual do projeto. Mello fez as capas de dois célebres discos de João e Aldir: “Tiro de Misericórdia” e “Linha de Passe”. E de vários outros trabalhos em que seu amigo de décadas se envolveu, entre eles o CD “Vida Noturna” (2005), com Aldir cantando o fino da fossa–apenas composições dele, é claro”.

ServiçoSérie Musical: Aldir Blanc 70 anos – “Bom de Se Ouvir, Bom de se Aldir”

Local: CCBB Rio – Teatro 1 (Rua Primeiro de Março, 66 – Centro –Tel.: 3808.2020/2091)

Datas dos shows:

* 15 de junho, quinta: João Bosco “Compatibilidade de gênios”

* 16 de junho, sexta: Zé Renato “A poesia com muitas notas – seus ilustres parceiros”

* 17 de junho, sábado: Leila Pinheiro “Nas trilhas do coração – a sensibilidade do letrista e escritor”

Horário: 19h/Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia)

Bilheteria: das 9h às 21h ou www.ingressorapido.com.br

Duração: 80 minutos/Classificação: 14 anos/Capacidade: 155 lugares

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